segunda-feira, 24 de novembro de 2014

FEITO PARA CRIANÇAS DAS ANTIGAS

            


       É bastante raro que eu assista a cartoons numa época em que tudo parece querer desabar assim que você se distrai o mínimo que seja. O fim de ano se assemelha muito com o cume daquela montanha lá. Vê? Ali, no fim dessa estrada poeirenta bem além da floresta, uns 30 km à pé. Também não é só isso, outro fato é a de que prefiro animes ou series para distração do que a maioria dos desenhos consumidos pelo público de hoje. Hoje liguei o pc para ver A HORA DA AVENTURA enquanto almoçava, que gosto muito de ver devido a me lembrar do famoso Zelda da Nintendo, e acabei por dar de cara com um tal de CLARÊNCIO, O OTIMISTA. Torci o nariz, tenho dificuldades com coisas novas a princípio (e às vezes pela vida toda...kkkkkkk), mas resolvi dar uma chance para o desenho e assisti todo um capítulo. É O TIPO DE CARTOON QUE MEU FILHO ASSISTIRIA SEM MINHA PREOCUPAÇÃO! E a razão para isso é a abordagem inocente que ele utiliza para cativar seu público usando de temáticas verdadeiramente saudáveis a uma criança, como: brincar na lama e de pega-pega, colecionar insetos, fazer piqueniques. Dificilmente se ouve nessa época uma descrição tão positiva quanto a de Clarêncio sobre seu próprio padrasto, Chad: “Ele é legal! Até me carrega de cavalinho”. (Madrasta = bruxa velha). Senti que a mensagem dessa criação é de que “deixemos nossos filhos serem eles mesmos”, de que eles podem se virar bem entre os meninos da mesma idade e que a intervenção nossa deva ser de orientação e não de espelho.  Fica a dica aos pais. 

Termino o que vim fazer aqui com o que disse Nelson Mandela: 

"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar".

domingo, 23 de novembro de 2014

PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES



         O plantio e todos os outros seres vivos agradecem essa sagrada chuva que cai lá fora. Cheerful Land está silenciosa, só o ruído das gotas batendo nos telhados e nas calhas das casas são ouvidos, o grasnar de algumas aves que brincam próximas da minha humilde residência ou por fim os sinos da igreja não muito distante. E antes mesmo que o desjejum fosse preparado já pensava em dar um “Olá” por estas bandas, claro que sem sair por aí pra molhar...kkkkkk!!
          Hoje vim falar um pouco sobre literatura. É cada vez mais difícil arrumar um tempo para esta arte, no entanto digo ser essencial, não apenas para nos informatizar e divertir, mas também para nos fazer refletir e abrir nossos olhos sobre o mundo em que vivemos ou ainda o que já se soube dele. (Caramba, tenho alguns pergaminhos para ler e o quanto antes...). E os livros acabam se tornando ferramentas para as melhorias em nosso dia-a-dia. Principalmente aquelas leituras que chamamos de “clássicas”.
Você sabe o que torna uma obra clássica? NÃO? É muito simples. Diferentemente de outras literaturas, as obras clássicas faziam paralelos com a realidade vivida por seus autores enquanto as escreviam, ainda que fossem parte ficcionais. Estas revelavam o comportamento humano da época, posturas políticas e sociais das pessoas, discussões sobre a ciência e a religião do passado, especulações acerca do futuro da sociedade; aspectos que podem servir em teoria e prática para nós independente da geração em que as lemos.
           E é este o tipo de leitura que gosto de fazer. Òbvio, não é sempre que tenho o privilégio de sair dos velhos e empoeirados livros didáticos, afinal, preciso do que há neles para lecionar. O que me deixa de vez em quando bastante frustrado, pois nós temos certo apreço por aquilo que não podemos fazer (Oooooohhhh se tem!). Ainda assim este ano foi frutífero para minha bagagem literária já que diminui 3 livros de minha longa lista de leituras para a vida. Vou falar um pouquinho sobre eles, contudo, não espere aqui saber mais do que 5 linhas, pois já sabe que não gosto de ser “estraga prazeres”.


        O PEQUENO PRÍNCIPE (de Antoine de Saint-Exupéry): Os acontecimentos descritos em cada pequeno capítulo são lições para uma vida verdadeiramente prazerosa, sem vícios. E o mais interessante é que somos influenciados pela ótica de uma criança a despeito de temas como trabalho, amor, maldade, amizade e diversos outros que cada leitor percebe individualmente.

         O MÉDICO E O MONSTRO (de Robert Louis Stevenson): Existe uma análise simplista do mal que faz os sentimentos repreendidos pelo homem com a desculpa de querer parecer-se com o que lhe é impingido pela sociedade. Uso aqui das palavras do próprio autor em 1886:  "...me atrevo a profetizar que o homem será finalmente conhecido como simples comunidade de habitantes múltiplos (negro, evangélico, idoso, advogado, homossexuais), heterogêneos (sem equilíbrio entre seus melhores e seus vícios) e independentes (movidos por outro fator que não o da compaixão)".

          VINTE MIL LÉGUAS SUBMARINAS (de Júlio Verne): A este me aterei um pouco mais pelo fato de que a adaptação que eu li tenha me acrescido muito em meus conhecimentos gerais. A editora FTD se preocupou em dar o máximo de descrição e informações (em rodapés) do que era narrado pelo herói e professor Aronnax de suas experiências dentro do primeiro submarino da história criado em meados do século XIX. POR ISSO, busque uma adaptação que contenha todo o material preciso para sua imersão na obra.  É uma excelente aula de ciências sociais e biológicas a aventura, posso dizer. Longe de ser mais incrível do que pensar o quanto o autor previu coisas que hoje, em pleno século XXI, são reais e que para 90% do mundo naqueles tempos seria loucura.

(Documentário da Discovery com comentários da previsibilidade de Verne)


       Com isso, caro anônimo, espero tê-lo instigado a comprometer-se mais com uma literatura que vá fazer a diferença em sua rotina do que com aquela que pouco o alimenta como indivíduo. Desnecessário  mencionar revistas CARAS, CONTIGO, ASTRAL, VEJA; autores “consagrados” tais como NICHOLAS SPARKS, STEPHANIE MAYER e afins. Um forte abraço!!

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

MAIS UMA CARTADA CERTA DA MARVEL


O tempo para o LAZER fica cada vez mais curto com o término do ano. Como alguns já devem saber, leciono línguas na Academia de Ensino Bem Feitora Virgil em Cheerful Land, e para aumentar a doze de estresse estou ajudando no desenvolvimento de uma feira cultural pra esses dias. Tudo isso fez com que eu demorasse a assistir essa bela arte dos Estúdios Marvel: GUARDIÕES DA GALAXIA; e só ontem consegui vê-lo tarde da noite (depois tive de usar encantamento para “sono”(¬¬).            


É UMA EXCELENTE EXECUÇÃO! Em todos os quesitos: música (rock n’roll das antigas), trabalho gráfico, enredo (bem humorado por sinal), atuações; imperdível para quem deseja descansar a cachola e se divertir. Eu desconhecia esse grupo de heróis, é de uma criatividade sem proporções, personagens que quebram os estilos a que estamos acostumados em outros tipos de histórias: um líder que é “mais perdido que cego em tiroteio”(PETER QUILL – Senhor das Estrelas), um roedor bravinho sem noção do seu tamanho (ROCKET RACOON),uma assassina que tem o coração mais mole que diversas heroínas (GAMORA), um brutamontes com uma porcentagem limitada de retórica (DRAX – O destruidor) e uma planta gigante com sentimentos (GROOT). Precisa de algo mais cativante do que um time INUSITADO como este para que você se anime? Eu não preciso. O ponto alto dos Guardiões é essa mistura, cada um quer ir para um lado, só no último momento é que a estratégia tem de funcionar de improviso. 
Isso é tudo, não vou mais dar detalhes do filme pra que não estrague sua surpresa ao vê-lo. Fica aqui aquele abraço e se eu sumir (não será por “pó” mágico de nada) será por causa dos compromissos rotineiros.


(GOSTO DE USAR ESSA PÁGINA PARA BAIXAR ALGUNS FILMES)
http://yesfilmes.org/

(UMA DAS CANÇÕES DO FILME)


quinta-feira, 20 de novembro de 2014

TATTOO: IDEIA INOVADORA X SER TOSCO

A TATUAGEM, desde os primórdios da raça humana, amigo forasteiro, serve como símbolo de identidade, fosse esta pessoal ou de uma comunidade. As escarificações e os desenhos geométricos já eram usados  bem antes de Cristo entre povos Astecas, Maias, tribos africanas e grupos egípcios.  E é engraçado como a pessoa tatuada nos dias de hoje reflete uma imagem de opinião subversiva ao medo contra o clássico, uma postura de transparência, de libertação, de intelectualidade, não é!? Felizmente os clichês do homem de cabelo engomado, rosto barbeado e muitas vezes de terno e gravata estão indo parar no arco da velha. Claro que ainda há muito a ser mudado. A sociedade troca, vagarosamente, a mocinha de cabelo alisado, salto alto e camisete por uma cabeluda, de óculos vintage, batom fluorescente e vestido florido. Bem mais da metade dos brasileiros têm um desenho estampado no braço, nas costas, na panturrilha. Os escribas do UOL fizeram uma matéria há algum tempo que comprovam minha afirmação e ainda ressaltaram o quão bem sucedidos são esses tatuados. No entanto, o meu objetivo nesta nossa conversa é dizer que, embora a tatuagem modernamente reflita algo SEU, não quer dizer que VOCÊ não tenha que pensar na estética daquela arte que carregará pelo resto da vida no corpo por aí. Claro que não preciso dizer da necessidade de se encontrar um bom tatuador, com ótimas referências, e digo ainda que tão importante quanto achar “O CARA” é a escolha do DESENHO. Vide os diversos programas sobre “TATUAGENS BIZZARAS” na TV à cabo que hora ou outra o infeliz, que dantes achava a sua ideia de desenho genial, implora para cobri-la com uma pintura de Michelangelo. Então me despeço aqui, pego minhas quinquilharias e minha garrafa de cerveja, terminando por dar-lhe uma dica: SEJA ORIGINAL E NÃO UM COMPLETO IDIOTA. 

TRABALHOS EXTRAORDINÁRIOS








   TRABALHOS ESTRANHOS










terça-feira, 18 de novembro de 2014

ALAN WAKE, XBOX 360: STEPHEN KING ELEVADO A OUTROS NÍVEIS


O que tenho a dizer é que SUBESTIMEI A DIVERSÃO DE UM SISTEMA BASTANTE SIMPLES E FUNCIONAL logo de cara e tenho agora que me retratar! O game é um deleite aos fãs do velho e bom horror: criaturas sombrias à espreita, objetos que voam, abismos fatais, mortes macabras. A mecânica é perfeita, são poucos itens e cada botão faz uma única ação, tudo para que a IMERSÃO do jogador seja O ALVO principal do jogo. Ele é como participar de uma série ou um livro, lembrando bastante outros títulos como Silent Hill e Alone in the Dark, no entanto, o papel de Alan é tão jogado em suas mãos que você torce intensamente para que ele consiga escapar dos empecilhos e retorne são e salvo do pesadelo em que se meteu. Apesar de serem claras as influências ele ganha na originalidade do enredo em disparado, que nos dias de hoje peca tanto em quase que 80% dos nomes. Não é um jogo muito difícil, mas com certeza é bem envolvente.

FICHA TÉCNICA
Gráficos:  8.5
Música: 7
Jogabilidade: 8
Diversão: 9
Enredo: 10
Nota Final: 8.5


Lembretezinho: Como já fiz diversas vezes no facebook meu intuito não é resenhar, apenas comentar o que achei. E a razão para isto é que eu odeio spoilers...¬¬

O ANGRA AINDA TEM O QUE MOSTRAR


E ONTEM, como se caísse dos céus para um novo capítulo no meu diário, fui surpreendido não só com os burburinhos entre os contadores de histórias de que os bardos do Angra estão trabalhando em uma nova obra, mas também disponibilizaram algumas canções já gravadas como prévia do que está por vir. O que tenho a dizer? Fiquei EXTREMAMENTE ENTUSIASMADO, já que desde a entrada do Meistersinger Fabio Lione (integrante da Rapsódia de Fogo) aguardava a lenda que ele viria a arrastar junto à Rafael Bittencourt e Kiko Loreiro. Deste que vos fala GOSTEI BASTANTE DA SONORIDADE a que estão propondo, o mix de metal melódico e progressivo dos primeiros trabalhos está de volta, os solos de guitarra estão mais limpos e foram mais bem explorados numa tentativa de inovação (que até então foi acertiva). As vozes de Lione se encaixaram perfeitamente à harmonia dos instrumentos, Bruno Valverde mostra a quê veio com uma linha de bateria redonda, perspicaz, e os demais arranjos...Bom! Deixo o restante para que você tire suas próprias conclusões e vamos aguardar o lançamento  de SECRET GARDEN em 16 de janeiro de 2015. TEMOS QUE PRESTIGIAR OS EXCELENTES FEITOS NESTAS TERRAS TROPICAIS!!! 

NOTA: Gostaria de ressalvar as participações de Doro Pesch e Simone Simons, vocalistas já conhecidas das cenas internacionais.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

ARTIGO DE COLECIONADOR


Muito feliz por ter conseguido este "novo brinquedo"! E a razão é muito simples: o artefato em questão me transporta para minha infância. Aquela qual a responsabilidade era apenas com o quarto organizado; as preocupações eram para com as notas de matemática no boletim e o horário do Dragon Ball na TV. Ter um console destes é abrir uma passagem para a vida inocente das travessuras de meninice, do chicletes no cabelo dos colegas, do bater figurinhas, das brigas pra comer o último danone; transformando todo o mundo atual em um sonho ruim do qual desesperadamente buscamos sair de vez em sempre. É claro, o SNES está meio usadinho e seu funcionamento demanda paciência e bastante zelo, alguns dos cartuchos não pegam, mas o que interessa é que posso me aventurar com os Super Mários (World,Kart e All Stars), clássicos insubstituíveis. Farei melhorias e comprarei outros games assim que tiver uma folguinha no pagamento dos tributos à Rainha.

RECEPÇÃO CALOROSA

           
SEJAM BEM VINDOS À MINHA PÁGINA, MEUS CAROS!!! Quero antes de tudo dizer que este este acervo foi ideia de minha esposa feiticeira para que eu possa compartilhar um pouco do meu mundo fantástico com meus amigos (ou com forasteiros), saboreando de uma caneca de hidromel à beira de uma fogueira ou numa aconchegante estalagem. As histórias aqui contadas, discussões ou observações; serão de meu ponto de vista, e aquelas proferidas pelos visitantes prometo estar sempre de olhos atentos para que não haja tumulto de espécie alguma. Grande parte do conteúdo a ser revelado será sobre música, games, arte, literatura, RPG, poesia, filmes; podendo às vezes fugir destes temas habituais. Por que deste nome? É uma senha para um feitiço? Um código entre grupos secretos? Bom, o título surgiu devido a dois fatores: 

a) por que sou grande fã do rock e metal, neste caso usei como referência a canção Dark Chest of Wonders, dos bardos do Nightwish (6ºCD - Once);


b) por que acredito que parte dos tesouros mais valiosos da vida são os que carregamos no livro das memórias.

              E agora? Dito isto, espero que independente das terras de onde tenhas vindo, você, meu bom transeunte, possa sair um pouco da rotina massacrante para distrair-se, se inspirar, se divertir bisbilhotando as joias deste velho e carcomido baú. APROVEITE! A TRANCA MÁGICA PARA O CONTEÚDO DELE FOI QUEBRADA. Uma palavra final? Encerro minha recepção dizendo que NÃO HÁ ALEGRIA MAIOR DO QUE A PRÁTICA DAS COISAS SIMPLES.

Que os deuses o acompanhe!