segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

O QUE HÁ DE BOM EM O PLANETA DOS MACACOS - O CONFRONTO?



       O segundo assunto de hoje.
     ELE É UMA REFLEXÃO SOBRE O PAPEL DO HOMEM NO PLANETA! Concordo com você se me disser que são muitos os trabalhos feitos para conscientizar a população sobre nossas intervenções nocivas ao nosso planeta. Mas é sempre bom lembrar que eu, por exemplo, um curioso por natureza e estudioso por escolha, comecei a perceber o que queriam dizer os roteiros dos filmes tem apenas uns 8 anos, até aqui apenas os assistia para o lazer despretenso. E bem sabemos o quão cegas são as pessoas que vivem em seus mundos repletos de carroças mecanizadas, artefatos elétricos, galpões de chaminés imensas e capatazes malvados: o tempo é para os negócios. Estes pobres tomam sua xícara de chá quente com o jornal às mãos de manhã e só retornam a esse prazer 10 horas mais tarde. Elas não vêem as coisas dessa perspectiva, porque gastam seu tempo na tentativa de pertence a um grupo, se esquecendo de que já são membros de uma determinada espécie de organismo vivo, de determinada etnia, de uma religião ou falta dela, de uma classe etária, de uma geração histórica; no entanto elas querem muitíssimo mais. Talvez sejam inseguras para compreenderem a si mesmas e essa busca amenize a dúvida!  E o que falar de suas crianças? Elas também pouco sabem do universo prático e crítico, pois deixaram as brincadeiras de lado para se enjaularem nos cadernos de informações mágicas, sendo assim não têm o espírito de explorador da natureza, de observador do comportamento dos outros, estão distantes do que é real, dos ventos, das frutas, dos olhares e dos caminhares. Já filosofei em demasia, vamos ao filme. 
       Esta continuação de O Planeta dos Macacos – A Origem revela os resultados uma década depois da mutação de César e da rebelião que organizou. Os Estados Unidos vira uma selva, as chuvas são frequentes e os recursos naturais abundantes, inclusive enormes bandos de animais são encontrados por entre o verde. Presos no que restou de São Francisco a raça humana tem medo de se arriscar além dos grandes portões da cidade e os eventos desencadeiam quando uma equipe de moradores tenta negociar seu trabalho numa represa. O que temos então são duas comunidades lutando pela sobrevivência de suas famílias em situações que abordam os temas: da traição entre membros confiáveis; comparações das emoções do homem e dos macacos como, por exemplo, no nascimento de um filho ou morte de um ente querido; da necessidade de melhorias na vida tendo a comunicação e a leitura como ferramentas. Somos pegos por uma onda de críticas sociológicas que bastante temos de estudar principalmente junto a nossos alunos e crianças. Enfim, é um ótimo longa. Não deixe de assistir e fique atento a todo ele! 

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