A TATUAGEM, desde os primórdios
da raça humana, amigo forasteiro, serve como símbolo de identidade, fosse esta
pessoal ou de uma comunidade. As escarificações e os desenhos geométricos já
eram usados bem antes de Cristo entre
povos Astecas, Maias, tribos africanas e grupos egípcios. E é engraçado como a pessoa tatuada nos dias
de hoje reflete uma imagem de opinião subversiva ao medo contra o clássico, uma
postura de transparência, de libertação, de intelectualidade, não é!? Felizmente
os clichês do homem de cabelo engomado, rosto barbeado e muitas vezes de terno
e gravata estão indo parar no arco da velha. Claro que ainda há muito a ser
mudado. A sociedade troca, vagarosamente, a mocinha de cabelo alisado, salto
alto e camisete por uma cabeluda, de óculos vintage, batom fluorescente e
vestido florido. Bem mais da metade dos brasileiros têm um desenho estampado no
braço, nas costas, na panturrilha. Os escribas do UOL fizeram uma matéria há
algum tempo que comprovam minha afirmação e ainda ressaltaram o quão bem sucedidos
são esses tatuados. No entanto, o meu objetivo nesta nossa conversa é dizer
que, embora a tatuagem modernamente reflita algo SEU, não quer dizer que VOCÊ
não tenha que pensar na estética daquela arte que carregará pelo resto da vida
no corpo por aí. Claro que não preciso dizer da necessidade de se encontrar um
bom tatuador, com ótimas referências, e digo ainda que tão importante quanto
achar “O CARA” é a escolha do DESENHO. Vide os diversos programas sobre “TATUAGENS
BIZZARAS” na TV à cabo que hora ou outra o infeliz, que dantes achava a sua
ideia de desenho genial, implora para cobri-la com uma pintura de Michelangelo.
Então me despeço aqui, pego minhas quinquilharias e minha garrafa de cerveja, terminando
por dar-lhe uma dica: SEJA ORIGINAL E NÃO UM COMPLETO IDIOTA.
TRABALHOS EXTRAORDINÁRIOS
TRABALHOS ESTRANHOS
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