É bastante raro que eu assista a cartoons numa época em que
tudo parece querer desabar assim que você se distrai o mínimo que seja. O fim
de ano se assemelha muito com o cume daquela montanha lá. Vê? Ali, no fim dessa
estrada poeirenta bem além da floresta, uns 30 km à pé. Também não é só isso,
outro fato é a de que prefiro animes ou series para distração do que a maioria
dos desenhos consumidos pelo público de hoje. Hoje liguei o pc para ver A HORA
DA AVENTURA enquanto almoçava, que gosto muito de ver devido a me lembrar do
famoso Zelda da Nintendo, e acabei por dar de cara com um tal de CLARÊNCIO, O
OTIMISTA. Torci o nariz, tenho dificuldades com coisas novas a princípio (e às vezes
pela vida toda...kkkkkkk), mas resolvi dar uma chance para o desenho e assisti
todo um capítulo. É O TIPO DE CARTOON QUE MEU FILHO ASSISTIRIA SEM MINHA
PREOCUPAÇÃO! E a razão para isso é a abordagem inocente que ele utiliza para
cativar seu público usando de temáticas verdadeiramente saudáveis a uma criança,
como: brincar na lama e de pega-pega, colecionar insetos, fazer piqueniques.
Dificilmente se ouve nessa época uma descrição tão positiva quanto a de
Clarêncio sobre seu próprio padrasto, Chad: “Ele é legal! Até me carrega de
cavalinho”. (Madrasta = bruxa velha). Senti que a mensagem dessa criação é de
que “deixemos nossos filhos serem eles mesmos”, de que eles podem se virar bem
entre os meninos da mesma idade e que a intervenção nossa deva ser de
orientação e não de espelho. Fica a dica aos pais.
Termino o que vim fazer aqui com o que disse Nelson Mandela:
"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar".
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