Boa noite, estrangeiro. Estou apenas ensaiando antes de ir
para casa dormir. A semana foi cheia, estudei diversos pergaminhos e terei de
viajar amanhã para terras próximas para uma avaliação de meus conhecimentos acadêmicos
na busca de um projeto que me intitule professor mestre no futuro. Mas até que chegue
o sono vamos conversar.
Estive envolvido dias atrás com uma feira cultural na
academia onde leciono e então pude entrar em contato com diferentes
características que definem determinado povo: música, culinária, arte, língua.
E fiquei embasbacado em saber um pouco mais sobre artistas plásticos hispânicos.
Pra começar não tinha conhecimento de que Pablo Picasso era espanhol (sempre pensei
que ele poderia ser francês, italiano, algo desse tipo) e que o mesmo tenha
sido tão eclético dentro de seu próprio talento. Dele o que de vez em quando se
fala é sobre sua obra Guernica ou das Senhoritas de Avignon. No entanto sua
versatilidade não tinha limites, indo além destas citadas, e conseguiu
acompanhar diversas escolas de arte em sua carreira (cubismo e surrealismo) e
mesmo a instaurar as suas próprias escolas (fases azuis, rosa e africanas),
sempre visando um tom de crítica ao contexto histórico de suas criações.
A Mulher Sentada |
O Velho Violonista (uma das minhas favoritas) |
Pude
também ter o prazer de dar uma olhadela nos fantásticos trabalhos de Gonzalo
Cienfuegos (Chile), Antonio Berni (Argentina) e Carlos Federico Saéz (Uruguai).
Notoriamente, existem incontáveis estrelas da arte quais só mesmo estudando sozinhos
para descobri-los, pois se dependermos da mídia e da massa só veremos Da Vinci, sem demerecê-lo, até o fim de nossas vidas e ainda assim de maneira bastante rasa.
(Cienfuegos)
(Berni)
(Saéz)
Agora preciso ir! (tapinha nas costas) Nos encontramos dentro de algum tempo. Cuide-se até lá.
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